Recent Posts

domingo, 25 de novembro de 2012

Agradecimentos


O ato de agradecer é extremamente difícil, prova disso é a quantidade de obrigados que damos e recebemos ao longo de um estressante dia de trabalho. Vou tentar ser grato! “Borá lá”...
Primeiramente, agradeço as forças do destino por terem me colocado em trilhos certos, longos, porém sensatos.
Agradeço à mamãe e ao papai que em noite de alegria me deram origem. Agradeço ainda mais forte à Tânia Regina Pereira, minha MÃE, por ter sido pai, genitora e amiga. Por ser a mulher guerreira que não deixou a “peteca” cair nos momentos mais difíceis que passamos, afinal não foi fácil criar quatro crianças sozinha. Sou eternamente grato.
Meus sinceros agradecimentos à minha família, a de casa, pois são os únicos que realmente considero. Jane, Joice, Aroldo – Meus irmãos. Pamella, Maria Eduarda e Davi – meus sobrinhos-filhos – se assim posso definir. Obrigado pelos passos positivos.
            À minha comparsa, Fabiana Rosa Cardoso, por todas as noites bizarras, por ser amiga, irmã, conselheira, por me apresentar a outros milhares de BONS amigos. À Michele Homem, por entrar na minha sala e me questionar – quando todos os outros tinham dúvida ela foi a única com coragem de perguntar.
Aos companheiros do curso de jornalismo. Em especial à Rose Bordignon por me ensinar que pessoas totalmente diferentes podem ser ótimos amigos e à Amábily Morlos por ser a minha nerd preferida, por compreender o real significado das palavras “vinho do Xande”, além de ser a minha fiel ouvinte, sempre lendo minhas alucinações e não me mandado à merda. À Sara, Priscilla, Sú, Josi, Anna, Mari Gomes, Rê Gouvêa, Fofa, Marcus, Thaiz, Guta, Margareth (Ops, Margarida), Babi e demais... todos são especiais de diferentes formas. Obrigadão.
À Maria Octavia pelos “catavídeos” da vida. Aos colegas do curso de museologia Clarice e Rodrigo. Todos de alguma forma me fizeram crescer.
Aos colegas do Cesusc por me ensinarem a ser profissional. Não irei citar nomes porque com certeza eu iria esquecer alguns, afinal foram cinco anos e muitos passaram e contribuíram com a minha formação pessoal.
Aos colegas da Vigilância Sanitária de Biguaçu: Camilla, Cláudio, Filippe, Thiago, Zeli, Marilu e Fernanda (minha estrela de luz) por animarem, ou não, as minhas tardes de serviço.
À Heloisa Dallanhol porque além de supervisora de estágio, foste professora, companheira de trabalho e acima de tudo amiga.
À Viviane Aparecida por ser maluca, por ser guerreira, por ser minha amiga. À Lucélia Inácio pelas maravilhosas risadas nos momentos de lavoro.
Ao Diego Abreu, meu “amigo corretor ortográfico” que me alegra virtualmente.
Aos mestres dos cursos que frequentei em toda minha vida. Em especial, neste relato, aos docentes do curso de jornalismo da Estácio de Sá que me mostraram o caminho do bom texto, do olhar observador e do questionamento.
À Doutora Lúcia Correia Marques de Miranda Moreira (Ufa! Espero não ter esquecido nenhum sobrenome) por me incentivar, orientar e, principalmente, por acreditar em mim.
À Larissa Christina Leifer Nunes por me orientar e corrigir as próximas linhas.
À equipe da Fundação Hassis, por abrir as portas a um estudante chato de comunicação.
A todos os entrevistados durante a realização deste trabalho, sem eles o TCC não teria existido.
À Dra. Luciene Lunhkul pela contribuição e pela simpatia.
À Leilah Correia, filha do Hassis, por me receber de braços abertos e me auxiliar nas pesquisas.
            Por fim, agradeço ao meu passado incolor, ao meu presente bege e ao meu futuro “branco e dourado”.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Nem um, nem outro

   Estou em dúvida. Minhas ideologias políticas foram criadas por mim, assim como outras vertentes moralistas que me assombram. O meio contribuiu, mas somente a minha própria análise crítica fortaleceu a minha, digamos, linha política. Sou de esquerda e não voto nulo. Mas, para minha decepção o segundo turno na minha cidade (Florianópolis), para o cargo de prefeito, está sendo disputado por dois direitistas de extrema. O que fazer? Ir contra qual das minhas ideologias? Eis a questão! 

   Na onda do “eu não quero ser cúmplice”, “meu candidato ‘perdeu’ e os outros são corruptos”, a vida segue com insatisfações em relação à política. Esse desprazer também é meu, eu confesso. 

   Se tu te isentas, dás margens para que o outro decida por você. Se todos se isentam da responsabilidade do voto, em uma lógica, quem ganhará será o candidato com a maior família e aliados políticos, porque afinal votos brancos e nulos – como sabemos – não enchem urna. Preenchem sim, a esperança de políticos que preferem um nulo bem dado a um voto certeiro e pensado.

   O problema disso tudo, é que a política somente é discutida de dois em dois anos e com ênfases distintas. Minha mãe é direitista, obteve sua ideologia por meio de programas de televisão. Eu, como escrito, sou de esquerda ou centro-esquerda – como queiram denominar, e formei a minha ideologia assistindo debates, informando-me sobre política e me encantando por discursos de bons oradores.

   Disseram-me, em um almoço, que se realmente existisse democracia no Brasil o voto não seria obrigatório. Se eu concordo? Mas, é claro que não. Porém, não tenho uma opinião fundamentada sobre o assunto. Aliás, todas as afirmações aqui presentes são apenas ideologias da minha vida.

   Para finalizar, eu ratifico dizendo que sou contra o voto nulo. As pessoas não têm que eleger o “menos pior”, os eleitores têm que escolher àquele que não apresenta utopias e opiniões demagógicas, afinal precisamos de coisas palpáveis, mesmo que sejam paliativas.

domingo, 26 de agosto de 2012

Fantasmas












Sou o quarto de cinco. Cujo destino mandou que fosse o terceiro dos quatro que continuam vivos.

Ele nos deixou ainda anjo. Antes de me conhecer. Antes que eu pudesse vê-lo.

Aos noves meses, creio. Tornou-se o fantasminha camarada.

Sim, chamava-se Gaspar, igual ao avô paterno, e tinha apelido no diminutivo.

Fantasmas não são de todo mau. Apenas querem continuar o que não puderam, entretanto são incompreendidos. Assim como, muitos dos de carne e ossos vistos diariamente.

Querendo ou não, somos todos fantasmas incompreendidos, incompreensíveis. 
Fantasmas do sistema. Fantasmas da realidade contemporânea. Buscando algo que não sabemos bem o quê ou para qual finalidade a procura serve.

A busca é assim mesmo. A descoberta é o combustível da vida. Somente sobrevive quem descobre. O descoberto apenas sofre e observa. Suas riquezas são fracionadas e quando o fim chega os fantasmas ressurgem.


O que fazer? Imagino que tentar descobrir algo novo é o melhor caminho. Aprender. O aprendido e a única coisa que não se pode tirar a força de um terceiro. A troca tem que ser recíproca.

Aprenda. Afaste os fantasmas. O medo. Descubra como ser o fantasminha camarada e, além de tudo, descubra-se.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Não importa

As pessoas me decepcionam mais do que o tamanho do lanche do Mc Donald’s.


Sim, elas tendem a fazer isso. Talvez porque eu espero muito delas. Talvez, porque eu me doe muito para elas.



Não importa se eu acordei às 5h45min do dia mais frio, até o momento, do ano. E mesmo não querendo, levantei e fui trabalhar. Ok, chegar atrasado é uma dádiva minha e quem corrobora para isso são as empresas de transporte coletivo dessa Capital.

Não importa se o meu cabelo é escroto e nossa antipatia aumenta com o crescer dele. Não importa se eu abri o guarda-roupa e peguei as primeiras peças, joguei-me nelas e fui à luta. Afinal, alguém precisa ir.

Não importa se no campo de batalhas, em que ganho meu pão diário, as pessoas são agressivas e bipolares. Afinal, são muitos caciques para poucos índios.

Não importa se chovia, fazia frio e o meu cabelo tinha piorado com o clima. Afinal, os amigos são para isso: dizem que suas madeixas são lindas e que eu deveria deixar crescer mais. São aqueles que de uma forma simples te tiram de casa, ou do trabalho, para uma noite bizarra, engraçada e sem rumo definido. Afinal, as melhores coisas da vida acontecem ao acaso.

Não importa se eu tentei de cativar ao máximo. Não importa se eu lembro a data do teu aniversário. Afinal, o melhor é esnobar,mostrar-se por oito vezes e nem mesmo acenar. Afinal, as pessoas não gostam das boas pessoas. É mais fácil se lamentar da carência e do tédio.

Não importa a quantidade de líquidos impróprios para menores de 18 anos que ingeri. Não importa a quantidade de palavras tolas e sem noção que disparei feito uma metralhadora em mãos inaptas. Não importa o cabelo, as pessoas, as roupas, o dinheiro gasto em uma noite. Não importa a quantidade de gente beijada, a vontade de beijá-las, nem a camiseta emprestada. Afinal, são os novos amigos, aqueles de apenas uma noite, que nos fazem ter histórias para contar.

Não importa se para voltar para casa eu dormi e acordei onde não deveria. Não importa a ressaca e a labirintite do dia seguinte, ou do mesmo (como queiras equalizar). Afinal, são das histórias contemporâneas que se fazem as histórias dos livros de escola.

Não importa se teu presente – e não falo do tempo atual – ainda te aguarda. Não importa se ele é sem intenção alguma.  Afinal, talvez esse seja o problema, ele vem sem intenções.

Não importa as minhas palavras. Talvez, nada importe. Porque somos movidos pela ganância própria. Giramos em torno dos nossos umbigos. Somos infelizes por escolha própria. Somos a definição exemplar de egocentrismo. Afinal, jogar a culpa no mundo é mais fácil do que perceber os bons fluídos que o acaso te dá. 




A imagem acima é do google imagens.