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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Sobre o “Rio de Janeiro”

Você vai sozinho para esse lugar perigoso?!? (Minha mãe, sobre a minha viagem de férias).
Pois, é. Sabe essas coisas que você houve sobre determinado local que quer visitar? Esqueça, esqueça e vá. Esqueça até mesmo este texto e vá. Vá sozinho, acompanhado, com um ou 10 amigos, de excursão com desconhecidos, não importa, vá.
Sabe por quê? Porque você irá encontrar sotaques diferentes; paisagens diversas, seres apressados, mal-humorados, engraçados, educados, perdidos. Também vai ver pessoas em situação de rua, no ponto de ônibus, em restaurantes, em festas, na praia, no calçadão, visitando museus, pegando a barca, sentados no banco da praça. Você verá turistas, assim, iguaizinhos a você.
No meio da visita, você se dará conta que o local visitado é igual a cidade em que você vive e já está acostumado (às vezes, mais bonito, outras, não). O melhor disso? É que é tudo novo, no qual você é obrigado a conversar com alguém desconhecido para saber onde você deve pegar o ônibus para voltar ao hotel. Perguntar onde fica aquele museu maravilhoso que você pesquisou na internet. Você se obrigada a caminhar sem rumo por ruas movimentadas, correr para atravessar a rua, pois, o semáforo já está abrindo. Você se obrigada a sair da zona de conforto que faz a vida ficar chata e monótona.
Você irá aprender a ir à balada sozinho e voltar a pé, às 3h da madrugada, parar para comer uma pizza de queijo com suco de manga, chegar ao hostel e ficar batendo papo com o segurança até as 5h30min. Acordar às 8h, do mesmo dia, tomar café e correr para próxima atração turista (fotofóbico por conta da ressaca), feliz da vida.
Você esquece as paranoias que a mídia te mostra, mas não é por isso que vai ser trouxa para andar com o IPhone na mão dando sopa. Você irá descobrir que é “herói” para alguém que vai conhecer. Que é mais um para outros. Você, no fim, quando estiver no avião voltando, irá descobrir que por fora é a mesma pessoa (a não ser que fica na praia torrando no Sol do meio-dia), mas por dentro, haverá um sentimento de orgulho que jamais alguém irá conseguir destruir ou imitar.
Você, com certeza, não irá ficar só. No meu caso, segundo os dados do IBGE de 2014, tinham 6.453.682 pessoas por lá (excluindo a população flutuante). Viu! Impossível se sentir sozinho na cidade maravilhosa. Viaje...

sexta-feira, 6 de março de 2015

E as metas?

Ok! 2015 começou. Iniciou não! Já estamos no terceiro mês de 2015, um trimestre praticamente concluído. E, antes de brindarmos a chegada do novo ano, o que eu mais ouvia falar era: 2015 será o ano das mudanças. Incorporei a frase também.

O mês de janeiro, realmente, foi bastante proveitoso. Dos 31 dias, aproximadamente 28 deles eu passei bêbado ou levemente feliz (como queiras chamar). Fevereiro! Época das festividades de Carnaval, o qual a regra é ser feliz – afinal o ano ainda não começou – beber; esquecer os problemas e as contas, ainda, atrasadas; despir-se dos pudores e preconceitos etc. Bebi menos, diverti-me menos, e o pior, voltei a me preocupar mais. Cá estamos em março e já bati o carro, nada de aumento de salário e é somente o começo do cansaço.

A questão de tudo isso, é que prometi para mim mesmo que o ano seria diferente, porém, as mesmas preocupações 2014 e aquele sentimento interno de “está tudo errado” ainda permanece (felizmente um pouco menor). Comecei a fazer a graduação que tanto queria, já estou com a minha viagem de aniversário comprada e programada, irei mudar o sorriso. Entretanto, as metas que prometi realizar ainda em janeiro, ainda estão por fazer e, hoje, já é dia 06 de março (ou era).

Talvez, o erro seja justamente esse: metas. Fazer metas. Tenho medo que elas se tornem utópicas, como muito dos meus sonhos, do tipo: ganhar na mega-sena ou um Oscar.

Frustrações a parte, apesar da idade, ainda não sei o que fazer da vida. Sei que não pertenço ao local onde ainda vivo. Mas, ao mesmo tempo, não sei para onde ir, não sei qual realmente o local no qual serei totalmente feliz (caso exista felicidade plena).


Somente quero que o este desanimo que sinto sai logo, pois, tenho diversos textos para ler, resumir. E, um futuro a conduzir.