É tão triste ver as amizades
terminarem por ciúmes. Sentimento esse, gerado por motivos diversos, em
ambientes diferentes. Seja no grupo familiar, escolar ou do trabalho. Creio que
esses três lugares são aonde frequentemente o ciúme chega com maior vigor.
Talvez seja nato, pois, é normal
sentir ciúmes do irmão mais novo. Ciúmes do novato que chegou ontem ao serviço e
já é bem visto pelo patrão. Ciúmes do garoto que chega todos os dias atrasado na
aula e somente tira dez nas avaliações.
E quando esse ciúme se transforma
em algo perverso? Não que o sentimento seja uns dos melhores, mas, quando
brando não faz mal a ninguém, o problema realmente começa quando o sentimento
de rancor é fortalecido e motivado pelo dito ciúme.
As brigas de irmãos, no qual a
culpa recai sobre o mais novo. As fofocas ao patrão do novato que chegou milésimos
de segundo atrasado, que precisou sair mais cedo para um compromisso inadiável,
que faltou uma única vez por problemas sérios de saúde. O olhar de ira ao
colega que foi chamado para um projeto de pesquisa pelo melhor professor da
faculdade.
O que era motivo de risos outrora, agora é razão para cochichos.
As confidências tornam-se segredos. O precioso carinho virou ódio. A gentileza
do bom dia passou ao desrespeito.
Sendo a amargura do enciumado o fluído para sua vida. Quem
perde?
Infelizmente, todos os envolvidos.
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