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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ah!!! Os nossos “queridos” ministros brasileiros.

Ontem, 17 de Junho de 2009, o STF - Supremo Tribunal Federal acabou com a exigência do diploma para o exercício de profissão de Jornalista, no Brasil.

Por oito votos contra um, não há mais necessidade de se ter a graduação para trabalhar em redações de jornal, televisão, rádio e demais funções que competem a um jornalista.

O que entendo caro leitor, é que daqui a algum tempo não haverá mais exigência de nada neste país. Para ser presidente do Brasil a única obrigatoriedade é ser brasileiro, desta forma creio que os ministros votantes pensam em fazer ser assim com as demais profissões.

Segundo a reportagem de Sérgio Matsuura e Izabela Vasconcelos publicada no portal comunique-se “os ministros Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello votaram contra a exigência. Apenas Marco Aurélio Mello votou a favor da obrigatoriedade do diploma. E informaram que no início da sessão plenária, as teses se dividiram entre a posição defendida pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e o Ministério Público Federal (MPF), contra a obrigatoriedade do diploma, e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), com o apoio da Advocacia Geral da União, sustentando a exigência.”

Nasce então uma grande polêmica, para não dizer revolta, por parte dos estudantes e profissionais graduados em jornalismo. Para o exercício das demais profissões no Brasil é, sim, exigido o diploma e o registro do profissional em seu campo de trabalho, exemplo, especifico, é o profissional que trabalha com o Direito, que após cinco anos de graduação para obter o grau de bacharel, ainda tem que prestar uma prova, complicadíssima, da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB para obter o registro na área que pretende atuar.

Mário Coelho, em reportagem para o site congresso em foco faz uma citação da representante da Advocacia Geral da União (AGU), Grace Maria Fernandes Mendonça, ela afirma “que para exercer outras profissões, como medicina e engenharia, é preciso ter formação acadêmica. "Por que não o jornalismo?”, questionou. "Vivemos em uma sociedade da informação. A missão de informar vem-se carregada de relevância indiscutível. A substância do decreto não afronta a carta da república”.”

Minha opinião como estudante de jornalismo fica evidente, fiquei chocado com a decisão, porém, sigo em frente com minha graduação e espero que as empresas de comunicação empreguem apenas profissionais graduados na área, pois, saber informar não é para qualquer pessoa e com uma graduação especifica a arte se torna muito mais prazerosa.

1 comentários:

Marília disse...

Caro amigo jornalista!
Muito interessante seu blogger, sem dúvidas ajudará e muito para meus objetivos futuros!
Comemoraremos juntos!
Revoltante a decisão dos ministros, felizmente você já demonstra grande capacidade para profissão e obterá o sucesso profissional merecido.
Sorrisos sinceros.

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