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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A paixão adolescente na fase adulta


Não, não se trata do amor platônico da infância que ressurgiu das cinzas para a felicidade da nação.
O título em questão refere-se do simples fato de eu estar com os mesmos sintomas e atitudes de uma criança de doze anos em relação a alguém. E, sim, isso é um porre.
Acontece que, dias desses estava eu bem aqui, na frente desse computador no qual, agora, escrevo, com a mesma xícara de café com desenho de boneco de neve (comprei na Serra do Rio do Rastro – SC) na mão. E, eis que surge aquele barulhinho irritante pedindo atenção, eu sem muita paciência acabei sendo cortês. Troca de números de telefone, ligações, conversas, conversas e conversas... E?
E, agora, estou eu aqui, com as mesmas aflições, repito, de uma criança boba de doze anos, enviando 100 mensagens de texto e no aguardo de um retorno. Com o coraçãozinho apertado esperando por atenção e pelo retorno das ligações. E o mais engraçado é que eu acho isso tudo muito babaca, e o pior: outrem está me mandando mensagens querendo atenção e eu esnobando.
Seres humanos. Incluo-me nesse nicho, é claro, somos muito complicados e eu deveria, ao menos, entender-me. Mas, a tarefa não é assim tão fácil. Queremos o que achamos melhor para nós ou precisamos ter o que falar para os outros?
É! Ainda não sei... Só sei que realmente é complicado e chato. Ficar com pensamentos infantis na cabeça enquanto eu deveria estar escrevendo um livro. Eu nasci para o cômico, não para o drama. E, assim, são os meus relacionamentos – uma verdadeira dramática-romântica (novo estilo cinematográfico que irei lançar e patentear).  São amores de verão, de um dia, de Carnaval, de cinema, de balada, de olhares no ônibus, de livro de assinaturas da exposição entre outros). Histórias não me faltam.
Falta-me, talvez, coração.

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