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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Plagiando a Kelly Key


Ok, ok... A vida é injusta para quem não sabe esperar.
Mas como é que alguém vai adivinhar que aquela criatura que aparentava ter 12 anos, com cabelo lambido à moda Emo, com “caquinha” no nariz e nome de desenho infantil feminino acabaria se tornando um verdadeiro “Deus grego” anos mais tarde. Como assim destino? Como assim? Por que eu fui ignorar na época? Por quê? ...
Acho que hoje eu deveria ter direito a pontinhos extras por tê-lo descoberto antes do bom gosto dele para roupas, das tatuagens e da barba. Ai, ai, ai (são suspiros e não gritos de dores – somente para deixar claro)...  Porque ficar, atualmente, salivando igual recém-nascido é cruel.
Ah tah, vou começar a explicar! Eu acho que devo ter conhecido a pessoa lá por 2006, na efervescência do Sr. Orkut e do Primo pobre MSN. Depois de alguns furos fomos ao Shopping (programinha de adolescente virgem, ok, eu sei), conversamos por horas. Outro encontro foi na balada. Ok! Era uma das primeiras vezes que eu ia à balada e achava tudo muito chato, isso porque eu não conhecia a minha verdadeira paixão (outra hora eu conto quem é), então eu ficava lá olhando as pessoas se balançando e sempre que alguém se aproximava de mim eu baixava a cabeça para não ser reconhecido ou com medo de ser estuprado. Enquanto isso, ele lá no canto olhando para mim, eu olhando para tudo com vontade de ir para casa dormir.
Eu ainda continuo sendo tapado, não sei decifrar códigos e olhares. Se tu queres algo comigo, por favor, chegue para mim e diga. Eu, provavelmente, vou dar um passo para trás, olhar com cara de espanto no rosto e dizer: - SIM. Aliás, eu digo sim para tudo (menos para empréstimos de dinheiro e pedidos de casamento).
Posteriormente, para ser mais exato em 2013, lá vou eu novamente à balada, dessa vez com a paixão descoberta, mas ela não estava presente nesse dia. Estava eu lá, super uhull, dançando igual a bambu em dia de ventania, subindo nos queijinhos (espécie de bancada em que as pessoas – enlouquecidas – sobem para dançar), rindo, rindo e rindo quando avisto a criatura... De que mar tu vieste Possêidon??? Possua-me com teu tridente.
Tarde demais, alguém já havia pescado o Deus dos mares... Restava-me secar as lágrimas e a tequila. Ainda bem... TE-QUI-LA!
Agora me resta ouvir no  repeats aquela velha e chata musiquinha...

Baby, baba, olha o que perdeu
Baba, a criança cresceu
Bom, bem feito pra você, é
Agora eu sou mais eu
Isso é pra você aprender
A nunca mais me esnobar
Baba baby, baby baba, baba
(Key, Kelly – 2000)

1 comentários:

Josiane Manoel disse...

Uau!

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