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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Sobre dor:

Aquele dor voltou. E eu me culpo muito por ela. É uma dor egoísta. Fria. Triste.
É aquela dor no estômago. No âmago. Sem remédio de imediato.
É uma dor que me faz contar mentira. Esconder lágrimas, sorrir e seguir rotina.
Sim, é uma dor ímpar que já senti mais de uma vez ao longo da vida.
É uma dor que faz eu não dormir as madruga. Chorar na calçada. Caminhar sem gosto pelas estradas.
É uma dor amargurada. Que me tranca a garganta. Que envenena até a alma.
É uma dor que envolve outra pessoa. É uma dor que me bloqueia. É uma dor que golpeia.
É uma dor que me fez viajar. Que me fez voltar. Que me faz pensar em nunca mais tentar.
É uma dor que vem do cérebro. Que eu sinto no esôfago. Que outros impõe ao coração.
Pois, é! É uma dor de sensação.
É uma dor que me faz querer berrar, mas quando abro a boca me falta ar.
É uma dor que vai e volta. Que tem reviravolta. Mas, que quase ninguém nota.
É uma dor que tira o meu sorriso. Que me traz um desânimo, que me faz rever planos. Que me faz querer desistir das coisas que mais amo.
É uma dor que me ensinou sobre ser altruísta. Otimista. A manter a cabeça erguida.
É um dor que me faz demostrar felicidade, mesmo sem vontade. É uma dor que me faz estar em um labirinto sem saída.

É uma dor minha. Quem mandou ser altruísta.  

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