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domingo, 12 de dezembro de 2010

Day 6 — A um Estranho

Olha... Dificilmente eu falo com estranhos. Somente quando eu preciso de alguma informação rápida. Tipo: onde fica tal lugar ou qual o nome dessa rua? Esse tipo de coisa sabe. Ou quando quero uma entrevista, a profissão que escolhi pede muito disso. Querer ser jornalista dá nisso.

Fora desses casos eu dificilmente falaria com você, senhor estranho.

Por definição estranho é: “adj (lat extraneu) 1 Estrangeiro, externo. 2 Que é de fora; alheio. 3 Sem qualquer ligação com. 4 Esquivo. 5 Extraordinário, surpreendente. 6 Impróprio. 7 Repreensível. sm 1 Indivíduo estranho. 2 Pessoa que não pertence a uma corporação ou a uma família.”

Dessa forma escrever para um estranho é difícil, mas ao mesmo tempo pode trazer boas surpresas, já provei muito bem disso.

Senhor ou senhora “estranho”, eu sou muito tímido para chegar e começar a conversar com você. E meu lado antissocial reina, e em muitos dias o meu mau humor faz com que eu não queria ouvir a voz de ninguém, principalmente a de estranhos. Mas, de alguma forma vocês são importantes. Sem vocês eu não conseguiria chegar ao local desejado, saber onde estava e não poderia exercer a minha sonhada profissão.

O bom de o mundo ser grande e ter diversas pessoas é que podemos conhecer estranhos e em muitos casos essas pessoas tornam-se amigos, colegas, amores, familiares ou voltam a ser estranhos. Só tenho a dizer a vocês é que raramente chegarei a vocês e direi “olá”. Mas, fiquem a vontade para falar comigo. Até porque eu não sou tão metido e antipático quanto pareço.

Estanho... Tchau, tchau... Assim termina a minha sexta carta. =D

PS.: Sou apenas uma pessoa estranha, num mundo em que todos querem ser iguais.

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